Dezembro Vermelho é o nome da mais nova Campanha Nacional de Prevenção e Luta contra a HIV/AIDS.
Instituído pela Lei Federal 13.504, que estabelece que todo mês de dezembro haverá campanhas e ações de conscientização; prevenção e luta contra a HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Colocando assim, Dezembro Vermelho (assim como Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul) no Calendário Nacional da Saúde.
Você sabe a diferença entre HIV e AIDS?
HIV é o vírus causador da Aids. Ao entrar no organismo humano, ele se instala nas células do sistema imunológico, principalmente nos linfócitos CD4+, responsáveis pela defesa do corpo. Dentro das células, o HIV consegue se multiplicar e se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea, contaminando outras células, atacando o nosso sistema de defesa e deixando nosso organismo vulnerável aos mais variados tipos de doenças.
AIDS é a doença crônica que se instala a partir da infecção causada pelo vírus HIV, inabilitando o sistema de defesa do organismo para se proteger contra microrganismos invasores. Nosso corpo fica tão fraco que podemos morrer com uma simples gripe.
Uma pessoa pode passar anos com HIV dentro de um organismo antes de aparecerem os primeiros sintomas. Por isso, ser portador do vírus HIV é diferente de ter Aids.
Sintomas da AIDS
Fase Inicial: candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarreia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Fase Aguda: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
Por que ações como o Dezembro Vermelho são importantes?
Hoje no mundo mais da metade (53%) de todas as pessoas que vivem com HIV têm acesso ao tratamento do HIV, e por isso, as mortes relacionadas à AIDS caíram quase pela metade desde 2005. Qualquer medida que ajude na conscientização, na distribuição de métodos de prevenção, no diagnóstico precoce e encaminhamento para tratamento são bem vindos, pois garantem a população maior qualidade de vida e evitam que novos casos surjam. O que é alarmante, são os crescente números de novos casos em pessoas jovens. Mesmo que a doença possa ser controlada com medicamentos, o que não se pode esquecer é que a AIDS não tem cura e que é preciso sempre conscientizar a população disto!
A falta de informação é a principal causa do preconceito, podendo até mesmo atrapalhar na hora de diagnosticar a doença, pois muitas pessoas preferem fugir a receber a notícia de que estão infectadas pelo vírus. Também, ao perceber que alguém está infectado por HIV, a sociedade sem informação discrimina e a excluí. Para muitas pessoas a exclusão social e a discriminação é pior do que receber o diagnóstico da doença.
A AIDS não tem cura, mas tem tratamento com medicamentos, os chamados antirretrovirais (ARVs), que retardam o progresso da doença, previnem infecções secundárias e complicações. O diagnóstico da HIV/AIDS e tratamento são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a melhor forma de viver livre da HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis(DST’s) é prevenindo-as.
Você sabe como se contraí HIV/AIDS?
- Sexo vaginal sem camisinha;
- Sexo anal sem camisinha;
- Sexo oral sem camisinha;
- Uso de seringa por mais de uma pessoa;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
- Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
– Assim não se pega:
- Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
- Masturbação a dois;
- Beijo no rosto ou na boca;
- Suor e lágrima;
- Picada de inseto;
- Aperto de mão ou abraço;
- Sabonete/toalha/lençóis;
- Talheres/copos;
- Assento de ônibus;
- Piscina;
- Banheiro;
- Doação de sangue;
- Pelo ar.
Esteja sempre em dia com a sua saúde e use sempre proteção!
Autor:Por Izabel Martins
Fontes: Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS)